Poemas - Maria Dinorah Luz do Prado: Preocupação
Eu gosto tanto de brincar de infância
que esqueço, às vezes, o apagar dos dias.
Como se a vida, a derramar distância,
fosse um brinquedo em minhas mãos vazias.
Eu sofro tanto co'a desimportância
que dão à infância as realidades frias,
que esqueço, às vezes, sufocada de ânsia,
a infância azul de minhas fantasias.
E entre a verdade do passado ausência
e do presente feito de violência,
temo um futuro, onde a desesperança
faça do homem este ser de espanto
em cujos passos emudeça o canto
que o fez tão grande, quando foi criança!
Hora Nua
que esqueço, às vezes, o apagar dos dias.
Como se a vida, a derramar distância,
fosse um brinquedo em minhas mãos vazias.
Eu sofro tanto co'a desimportância
que dão à infância as realidades frias,
que esqueço, às vezes, sufocada de ânsia,
a infância azul de minhas fantasias.
E entre a verdade do passado ausência
e do presente feito de violência,
temo um futuro, onde a desesperança
faça do homem este ser de espanto
em cujos passos emudeça o canto
que o fez tão grande, quando foi criança!
Hora Nua
Comentários