Reflexões: Corrente do Bem

Faz muito tempo (eu era adolescente ainda), saí de casa no pior baixo astral. Peguei o ônibus e, por sorte, encontrei um cobrador super gentil e bem-humorado. Eu me senti tão grata.

Lembro que fiquei pensando como era importante tratar bem as pessoas e como a viagem era meio longa, fiquei filosofando.

Imagei duas situações:

1- um pai de família saíndo do trabalho depois de um dia cheio de incomodações. Ele pega o ônibus lotado e dá de cara com um cobrador mal-humorado e grosseiro. Chega em casa e as crianças estão fazendo barulho. Como isso ia acabar?

2- o mesmo pai de família, pegando o mesmo ônibus lotado, mas um cobrador alegre, gentil. Eles trocam umas palavras e o sujeito já sai com outra cara. Chega em casa, as crianças estão fazendo barulho. Será que o fim ia ser o mesmo da situação anterior?

Sei que não somos responsáveis pelas atitudes dos outros. Contudo, uma grosseria pode ser a última gota para alguém.

Vera Schwarz

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