Humor: religiões - Judeus
Problemas com Matemática
Tinha um casal de judeus, o Shalom e a Sarah, que tinham um filho chamado Samuel.
Tinha um casal de judeus, o Shalom e a Sarah, que tinham um filho chamado Samuel.
O coitado do Shalomzinho tinha um problema: era péssimo em matemática. Não conseguia aprender de jeito nenhum.
O papai Shalom estava muito preocupado, pois como o Shalomzinho ia dirigir os negócios da família se não sabia fazer contas direito?
Já tinham tentado todos os metodos de aprendizado possíveis. Mas nada. Só sobrou o último recurso: mandar o filho pra uma escola católica.
Os pais estavam relutando, mas era o único jeito.
Chegando do primeiro dia, o menino foi direto pro quarto estudar. Estudou até as duas da manhã, nem jantou, nem foi receber a mesada.
O Shalom e a Sarah ficaram espantados, isso nunca tinha acontecido antes.
No segundo dia, a mesma coisa, o menino ia direto para o quarto estudar matemática. Ficava até altas horas da noite estudando matemática.
Depois de dois meses, veio a primeira prova do menino: "A+++ Parabéns".
O Shalom e a Sarah ficaram até chorando de contentes, intrigados também em descobrir como as freiras e os padres conseguiram ensinar ao menino.
Perguntaram pra ele porque ele estava estudando tanto.
Ao que ele responde:
- Ai, pai, depois que eu vi um cara pregado num sinal de "+" bem grandão na entrada da escola, fiquei com medo e tive que estudar...
Marido Judeu
Um ator, em seu primeiro papel no teatro visita a sua "ídish mame".
- "Que papel te deram?" - Perguntou ela.
- "O de um marido judeu" - Responde o filho.
- "Não importa, filho, logo vão te dar um papel com falas".
Primeiro Dia na Escola
Uma mãe judia levou seu filho ao ônibus escolar que o transportaria ao jardim de infância, no seu primeiro dia de aula.
- "Se comporte bem, meu queridinho" - Ela disse. "Tenha cuidado e pense na sua mamãe, amorzinho!". E continuou... "Venha direto para casa no ônibus, meu filhinho bonito! Mamãe gosta muito de você, meu gatinho! Até logo, meu jovenzinho!".
No final do dia, o ônibus chega, ela corre para abraçá-lo e pergunta:
- O que foi que o meu queridinho aprendeu no seu primeiro dia de escola?
A criança respondeu: "Aprendi que meu nome é David".
Rabino Eficiente
Rabino Eficiente
Um rabino encontra um casal e pergunta quantos filhos tem.
- Infelizmente não fomos abençoados com nenhum filho ainda.
-Deixem-me então escrever seus nomes num papel e colocá-lo no Kotel (Muro das Lamentações) para uma bênção.
Cinco anos depois ele encontra a senhora novamente e lhe pergunta:
- E então, como vai a família?
- Ótimo rabino, fomos abençoados com 10 filhos: dois pares de gêmeos e dois grupos de trigêmeos.
- Impressionante!
- Quero parabenizar a senhora e seu marido. E onde está ele?
- Ele está em Israel - ela responde.
- O que está fazendo lá?
- Tentando achar a porra do papelzinho que o senhor colocou no Muro!
A Cirurgia do Samuel
Samuel está na sala de cirurgia, onde vai ser operado pelo próprio filho. Chama-o e diz: "filho, fique tranqüilo, trabalhe bem e tudo vai dar certo. Só lembre que se não der certo, mamãe vai morar com você..."
Papagaio Judeu
Esta é a história de Meyer, um judeu novaiorquino, viúvo solitário que, um dia, andava pela Delancey St., desejando que algo de bom acontecesse na sua vida.
Naquele instante, ele passou por uma petshop e ouviu uma voz estridente de papagaio gritando em ídish, "Quack... vus machts du" (Como vai?) "Quaaack, Yeah, du" (Sim, tu mesmo)...
O pobre Meyer não podia acreditar nos seus ouvidos. Aquele papagaio falava um ídish perfeito!
O proprietário, sentindo a confusão em Meyer, aproveitou para convidá-lo:
- Venha, entre aqui, meu amigo. Veja que interessante este papagaio.
Meyer, meio hesitante, entrou.
E o belo papagaio cinza africano mexeu a sua pequena cabeça para esquerda e direita, como os papagaios fazem, e largou: "Vus? Kenst sprechen Yiddish?" (O quê? você fala ídish?).
Após alguns segundos, Meyer já tinha largado 500 dólares no balcão e levava o papagaio na sua gaiola para casa.
Ele passou a noite toda falando com o papagaio, em ídish. Ele contou as aventuras e desventuras de seu pai, como ele chegou na América fugindo dos horrores na Europa. E contou também como sua falecida Sarah era linda quando jovem, e que grande alegria foi quando nasceu o primeiro filho. E ainda a história de como ele passou a vida toda trabalhando numa pequena lojinha vendendo roupas por atacado. O papagaio escutava e comentava, também em ídish, interessado na vida do Meyer, comendo nozes e avelãs.
Depois, o papagaio contou da sua vida na loja de animais, da sua tristeza de viver numa gaiola, em como ele se sentia solitário nos fins de semana. No fim, foram dormir bem tarde, cansados.
Na manhã seguinte, Meyer começou a botar os tefilins, enquanto entoava as rezas da manhã. O papagaio, confuso com tudo aquilo, exigiu que Meyer explicasse o que ele estava fazendo. Quando Meyer explicou, o papagaio disse que também queria.
Depois de um tempo, com a insistência do bicho, Meyer acabou fazendo um conjunto miniatura de tefilins, especialmente para o papagaio. O papagaio, então, aprendeu cada uma das rezas importantes do dia.
Ele quis até aprender a ler em hebraico. E, assim, Meyer passou semanas, meses, anos, sentado na mesa ensinando o papagaio: primeiro hebraico, depois a Torá, depois partes da Guemará. Com o tempo passando, Meyer aprendeu a amar o pássaro, e a vê-lo como um amigo judeu.
Um dia, na manhã de Rosh Hashaná, Meyer se levantou e se vestiu todo bonito para ir à sinagoga. Quando ele estava para sair, o papagaio exigiu ir junto. Meyer tentou explicar que a sinagoga não era lugar para um pássaro, que ele não podia levá-lo, mas tanto o bicho insistiu e com argumentos tão complexos, embasados nas Leis, que no final Meyer acabou levando o pássaro no seu ombro.
Como é de se supor, foi um espetáculo na sinagoga.Todo mundo queria saber o que Meyer estava fazendo com um papagaio, inclusive o Rabino e o Hazan. Eles não permitiram de modo algum que o bicho entrasse no edifício, especialmente no Rosh Hashaná.
Mas Meyer usou todos os argumentos que o bicho tinha levantado, implorando que ele entrasse só dessa vez, que eles veriam como o seu papagaio podia rezar. Até apostas foram feitas, milhares de dólares, como o papagaio jamais iria rezar, como não era possível para o bicho grasnar em hebraico ou ídish.
Em suma, armou-se uma tremenda confusão. Todos os olhos estavam no papagaio africano durante os serviços de Rosh Hashaná. Enquanto isso, o papagaio, quieto no ombro do Meyer, não soltava um pio.
Meyer começou a ficar nervoso, primeiro falando baixinho, depois batendo no bicho para ver se ele rezava, e nada - nem um pio. Já meio desesperado, Meyer implorou:
- Por favor, meu papagaiozinho estimado, reza, reza como combinamos. Veja, estão todos olhando para ti. Mas nada. O papagaio sequer piava. Passaram-se todas as rezas, os serviços de Rosh Hashaná terminaram, e nada de o bicho sequer abrir o bico.
As pessoas começaram a dizer:
- Eu acho que o teu papagaio é mudo. Inventaste esta mentira de que ele falava ídish e hebraico.
E assim, ao anoitecer, Meyer descobriu que devia para os seus amigos no shil e para o Rabino, a pequena fortuna de quatro mil dólares! E voltou para casa indignado e carrancudo, sem dizer absolutamente nada para o bicho. E eis que, depois de algumas quadras andando cabisbaixo, o papagaio começou a entoar, lindamente, uma velha canção ídish, cantarolando alegre como se estivesse enamorado. Naquele momento, Meyer, meio que indignado, parou, olhou feio para o papagaio e explodiu:
- Explique-me o porquê. Por quê? Depois de tudo que eu fiz por ti, fiz tefilin, ensinei-te as rezas da manhã, ensinei-te hebraico, Torá, tudo isso. E ainda por cima me imploraste para vir comigo para a sinagoga, justo em Rosh Hashaná! Por quê? Por que fazer isso justo comigo?
O papagaio, com um sorriso maroto, respondeu:
- Meyer, Motek (idiota). Não seja um shmock (burro). Pense em como vão estar as nossas chances nas apostas no Yom Kipur !
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