Reflexões - Como Gerenciar a Raiva
Aprendi, ao longo da vida, que expressar raiva não diminuía minha dor e não resolvia nada. Pior, acabava sempre numa guerra, numa sucessão de agressões mútuas que me causavam um desgaste tremendo e só pioravam as coisas.
Aí, tentei conter a raiva e também não funcionou. Perdia a espontaneidade, ficava deprimida e me sentia e era percebida pelos outros como uma bomba relógio ambulante.
Parecia uma situação sem saída. Precisava achar um jeito de lidar com minha raiva de forma mais positiva, mas não sabia como. Foram anos de terapia para entender que o problema não podia ser resolvido de forma simples. Era necessário percorrer uma sequência de etapas. Isso, porém, valia para aqueles problemas normais do dia a dia, pois para algumas situações e pessoas o jeito é esquecer as boas maneiras.
Assim descobri que em um primeiro momento, quando estou com de cabeça quente, a melhor coisa a fazer é contar até 10, 20 ou 100. Nesse período o silêncio é a melhor opção. É dar tempo para todo mundo se acalmar e pensar. Boas opções nessa fase são: sair para andar, ver um filme, fazer exercícios ou esporte, dançar, meditar ou ouvir música.
A segunda fase é tentar entender o porquê essa ou aquela atitude ou situação nos magoou tanto. Normalmente, atrás da raiva há uma dor muito grande. Identificar o problema ajuda muito, pois dá foco. Sabendo o que realmente nos magoou, podemos nos expressar ou agir de forma mais eficaz.
Uma coisa interessante que me acontecia quando descobria o motivo da mágoa é que me dava conta que o problema tinha raízes em situações da minha infância. Que coisas que outras pessoas levavam no maior bom humor me deixam arrasada.
Acho que nessa hora é importante lembrar que não somos os únicos a sofrer. Todo mundo tem sua dor. Elas são diferentes e a maneira de reagir a elas também. Isso pode ajudar na hora de dimensionar nossos problemas e aumenta nossa tolerância conosco e com os outros.
A terceira fase é expressar. Nessa hora é bom já estar calma, com consciência do real motivo da raiva - a dor.
Só assim eu conseguia dizer para a outra pessoa, sem raiva, o que realmente estava me incomodando. Conseguia ouvir o que a outra pessoa tinha a dizer e buscar em conjunto uma saída feliz para todos.
Contudo, se isso não der certo, bem, há outras alternativas:
aceitar a limitação do outro como problema dele e não seu,
procurar ajuda profissional,
se afastar ou
"rodar a baiana"
A escolha vai depender do grau de intimidade e afeto com a pessoa envolvida e da gravidade da situação. Uma boa pergunta nessa hora é: vale a pena o esforço?
Isso porém, foi o jeito que eu achei para lidar com minha raiva. Como já citei, as pessoas são diferentes. Já conheci gente que não reage com raiva, vai direto pra dor. São pessoas bem mais tranquilas. Outras não tomam para si as coisas, não se deixam afetar pelo humor dos outros. Ela me causam admiração.
Aí, tentei conter a raiva e também não funcionou. Perdia a espontaneidade, ficava deprimida e me sentia e era percebida pelos outros como uma bomba relógio ambulante.
Parecia uma situação sem saída. Precisava achar um jeito de lidar com minha raiva de forma mais positiva, mas não sabia como. Foram anos de terapia para entender que o problema não podia ser resolvido de forma simples. Era necessário percorrer uma sequência de etapas. Isso, porém, valia para aqueles problemas normais do dia a dia, pois para algumas situações e pessoas o jeito é esquecer as boas maneiras.
Assim descobri que em um primeiro momento, quando estou com de cabeça quente, a melhor coisa a fazer é contar até 10, 20 ou 100. Nesse período o silêncio é a melhor opção. É dar tempo para todo mundo se acalmar e pensar. Boas opções nessa fase são: sair para andar, ver um filme, fazer exercícios ou esporte, dançar, meditar ou ouvir música.
A segunda fase é tentar entender o porquê essa ou aquela atitude ou situação nos magoou tanto. Normalmente, atrás da raiva há uma dor muito grande. Identificar o problema ajuda muito, pois dá foco. Sabendo o que realmente nos magoou, podemos nos expressar ou agir de forma mais eficaz.
Uma coisa interessante que me acontecia quando descobria o motivo da mágoa é que me dava conta que o problema tinha raízes em situações da minha infância. Que coisas que outras pessoas levavam no maior bom humor me deixam arrasada.
Acho que nessa hora é importante lembrar que não somos os únicos a sofrer. Todo mundo tem sua dor. Elas são diferentes e a maneira de reagir a elas também. Isso pode ajudar na hora de dimensionar nossos problemas e aumenta nossa tolerância conosco e com os outros.
A terceira fase é expressar. Nessa hora é bom já estar calma, com consciência do real motivo da raiva - a dor.
Só assim eu conseguia dizer para a outra pessoa, sem raiva, o que realmente estava me incomodando. Conseguia ouvir o que a outra pessoa tinha a dizer e buscar em conjunto uma saída feliz para todos.
Contudo, se isso não der certo, bem, há outras alternativas:
aceitar a limitação do outro como problema dele e não seu,
procurar ajuda profissional,
se afastar ou
"rodar a baiana"
A escolha vai depender do grau de intimidade e afeto com a pessoa envolvida e da gravidade da situação. Uma boa pergunta nessa hora é: vale a pena o esforço?
Isso porém, foi o jeito que eu achei para lidar com minha raiva. Como já citei, as pessoas são diferentes. Já conheci gente que não reage com raiva, vai direto pra dor. São pessoas bem mais tranquilas. Outras não tomam para si as coisas, não se deixam afetar pelo humor dos outros. Ela me causam admiração.
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