Educação: Morin - Homo sapiens
Homo é, de fato, sapiens, faber, economicus. A racionalidade é uma disposição mental que suscita um conhecimento objetivo do mundo exterior, elabora estratégias eficazes, realiza análises críticas e opõe um princípio de realidade ao princípio do desejo. Os avanços da ciência, da técnica e da economia confirmam a eficácia da racionalidade humana.
Contudo essa qualidade não é única nem soberana. Já para Platão, o psiquismo humano era um campo de batalha entre o espírito racional (nós), a afetividade (thumos) e a impulsividade (epithumia). Mais recentemente, Freud indicava que o sujeito racional, de forma alguma soberano, estava inserido numa trilogia permanente em que enfrentava a violência do Id pulsional e a dominação do Superego autoritário. ... Enfim, Maclean mostrou que o nosso cérebro contém não somente o esplendido neocórtex próprio da racionalidade humana, mas também a herança do cérebro mamífero (afetividade) e do cérebro dos répteis (cio, agressão, fuga). (p. 116)
A especificação homo sapiens permanece, de qualquer maneira, insuficiente. Faz do humano um ser ignorando loucura e delírio, privado de vida afetiva, de imaginário, do lúdico, do estético, do mitológico e do religioso.(p. 116 e 117)
Edgar Morin, O método 5: a humanidade da humanidade – a identidade humana. Trad. Juremir Machado da Silva.- Porto Alegre: Sulina, 2003. 2ª edição
Contudo essa qualidade não é única nem soberana. Já para Platão, o psiquismo humano era um campo de batalha entre o espírito racional (nós), a afetividade (thumos) e a impulsividade (epithumia). Mais recentemente, Freud indicava que o sujeito racional, de forma alguma soberano, estava inserido numa trilogia permanente em que enfrentava a violência do Id pulsional e a dominação do Superego autoritário. ... Enfim, Maclean mostrou que o nosso cérebro contém não somente o esplendido neocórtex próprio da racionalidade humana, mas também a herança do cérebro mamífero (afetividade) e do cérebro dos répteis (cio, agressão, fuga). (p. 116)
A especificação homo sapiens permanece, de qualquer maneira, insuficiente. Faz do humano um ser ignorando loucura e delírio, privado de vida afetiva, de imaginário, do lúdico, do estético, do mitológico e do religioso.(p. 116 e 117)
Edgar Morin, O método 5: a humanidade da humanidade – a identidade humana. Trad. Juremir Machado da Silva.- Porto Alegre: Sulina, 2003. 2ª edição
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