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Filmes: 1987 - Babettes Gaestebud - A Festa de Babete
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País: Dinamarca
Gênero: Drama
Direção: Gabriel Axel
Elenco: Stéphane Audran (Babette), Bibi Andersson (Mulher sueca), Bodil Kjer (Philippa), Jarl Kulle (Lorenz Lowenhielm), Birgitte Federspiel (Martina), Jean-Philippe Lafont (Achille Papin), Ghita Norby(Narrador), Therese Hojgaard Christensen(Martha), Pouel Kern(O Ministro)
Alguns filmes servem apenas para passar o tempo, descansar a mente, mexer com a adrenlina, sem deixar qualquer mensagem mais profunda. Entretanto, há aqueles que tocam nossa alma e deixam alguma mensagem. A Festa de Babete é um desses. Simplesmente lindo, deixou como mensagem o poder de cura que pode ter a combinação compania dos amigos, boa mesa e, quem sabe, bom vinho. Acho que é por isso que os seres humanos inventaram tantas datas festivas. Elas nos ajudam a sair da rotina e a recarregar as baterias.
Foi depois de uma dessas ocasiões que lembrei do filme e resolvi falar dele no meu blog e, como as coisas boas nunca vem sozinhas, acabei encontrando esse artigo de Rubem Alves. Amei tanto que quase transcrevo tudo, porém me contive. Aí vai um trecho e o link. Vale a pena!
"Quem pensa que a comida só faz matar a fome está redondamente enganado. Comer é muito perigoso. Porque quem cozinha é parente próximo das bruxas e dos magos. Cozinhar é feitiçaria, alquimia. E comer é ser enfeitiçado. Sabia disso Babette, artista que conhecia os segredos de produzir alegria pela comida. Ela sabia que, depois de comer, as pessoas não permanecem as mesmas. Coisas mágicas acontecem. E desconfiavam disso os endurecidos moradores daquela aldeola, que tinham medo de comer do banquete que Babette lhes preparara. Achavam que ela era uma bruxa e que o banquete era um ritual de feitiçaria. No que eles estavam certos. Que era feitiçaria, era mesmo. Só que não do tipo que eles imaginavam. Achavam que Babette iria por suas almas a perder. Não iriam para o céu. De fato, a feitiçaria aconteceu: sopa de tartaruga, cailles au sarcophage, vinhos maravilhosos, o prazer amaciando os sentimentos e pensamentos, as durezas e rugas do corpo sendo alisadas pelo paladar, as máscaras caindo, os rostos endurecidos ficando bonitos pelo riso, in vino veritas... Está tudo no filme A Festa de Babette. Terminado o banquete, já na rua, eles se dão as mãos numa grande roda e cantam como crianças... Perceberam, de repente, que o céu não se encontra depois que se morre. Ele acontece em raros momentos de magia e encantamento, quando a máscara-armadura que cobre o nosso rosto cai e nos tornamos crianças de novo. Bom seria se a magia da Festa de Babette pudesse ser repetida..." http://www.releituras.com/rubemalves_babette.asp
Vi este texto pela primeira quando minha professora de francês, uma freirinha muito querida, trouxe para que traduzíssemos. Simplesmente amei! Era uma criança deslocada que não conseguia criar vínculo com ninguém e o texto tocou forte na minha emoção. Fiquei curiosa e busquei o livro. Ele é ótimo, mas este trecho é uns dos melhores. "E foi então que apareceu a raposa: - Bom dia, disse a raposa. - Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada. - Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira... - Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita. - Sou uma raposa, disse a raposa. - Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão triste... - Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda. - Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma reflexão, acrescentou: - O que quer dizer cativar ? - Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras? - Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar? - É uma coisa muito esquecida, disse
Viagem Composição: Paulo César Pinheiro & João de Aquino composição musical: Baden Pawell Oh tristeza, me desculpe / Tou de malas prontas Hoje a poesia veio ao meu encontro Já raiou o dia, . . . vamos viajar Vamos indo de carona / Na garupa leve Do tempo macio / Que vem caminhando Desde muito longe / Lá do fim do mar Vamos visitar a estrela / Da manhã raiada Que pensei perdida / Pela madrugada Mas vai escondida, . . . querendo brincar Senta nessa nuvem clara / Minha poesia Anda se prepara / Traz uma cantiga Vamos espalhando música no ar Olha, quantas aves brancas / Minha poesia Dançam nossa valsa / Pelo céu que um dia Fez todo bordado de raios de sol Oh poesia me ajude / Vou colher avencas Lírios, rosas, dálias / Pelos campos verdes Que você batiza de jardins do céu Mas, pode ficar tranquila / Minha poesia Pois nós voltaremos / Numa estrela guia Num clarão de lua . . . .quando serenar Ou talvez até, quem sabe / Nós só voltaremos No cavalo baio, no alazã
Como já comentei em outra postagem, Amsterdam é o lugar das bicicletas. A cidade é bastante plana e tem ótimas ciclovias. Há bicicletas de todos os tipos e o pessoal começa ainda pequenos a pedalar. Esses dias, vi uma senhora em uma bicicleta. Na frente da bike dela tinha uma cadeirinha com uma criança pequena e do lado, na sua própria bicicleta, um gurizinho ainda bem pequeno com um capacete. Isso tudo a baixo de chuva e a mãe com a maior paciência esperando o pequeno. Novas ou usadas, bicicletas são um excelente meio de transporte. Além disso são economicas e um bom exercício. As mais baratas são as usadas e em Amsterdam conheço três lugares que vendem bicicletas recicladas: Recycles BicyclesSpuistraat 84-A Telefone: 0654681429 (com o Vitor) http://www.recycledbicycles.org/ Groeno Tweewielers Twee Hugo de Grootstraat 12 e 18. Amsterdam Telefone: 020 6844270/ 6829191 Low Budget Tweewielers Wenkebachstraat, 3000 1069 DP Amsterdam Telefone: 0653780243 (com Henk).
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